O coronavírus afeta de forma drástica o comércio exterior em todo o planeta. A economia mundial foi abarroada e os prejuízos na área já são incalculáveis. Um dos efeitos mais preocupantes é o aumento dos preços dos produtos, especialmente em decorrência da elevação nos valores dos fretes.

O empresário e diretor do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros, Waldir dos Santos, indica como a epidemia está afetando os mercados de importação e exportações e acarretando mudanças na maneira de atuação dos agentes do setor.

“Aviões de cargas mistas, que são passageiros e cargas, exclusivamente para cargas estão vindo para o Brasil com muita dificuldade, inclusive com reajuste de valores de fretes internacionais aos quais a gente tem pleiteado redução. Mas, nesse momento, ninguém ta olhando essa questão.”

“Outro ponto importante é no terminal do Porto de Santos, em que centenas de mercadorias que chegam tem sido liberadas com muita rapidez. Inclusive, temos dificuldade para conseguir contêineres porque eles estão centralizados principalmente na China”, explica.

Com a urgência e demandas centradas para ativos na área da saúde, a Câmara de Comercio Exterior zerou a alíquota do imposto de importação de insumos necessários para a fabricação de respiradores, máscaras e ventiladores pulmonares. A redução deixará de valer a partir do dia 30 de setembro.

Além dessa medida, o governo vai promover a suspensão temporária de direitos antidumping em tubos de coleta de sangue e seringas descartáveis. Tudo isso a fim de viabilizar encomendas abaixo do preço praticado no mercado de origem.

fonte: Jovem Pan, escrita por Daniel Lian

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